Em 1910 Freud funda a Associação Psicanalítica Internacional, e é a partir dessa mesma década que começam a ser lançadas as bases dos procedimentos adotados para a formação dos analistas. Por essa época a análise dos candidatos torna-se condição indispensável para, na década de 20, aliada aos demais standards criados pela sociedade de Berlim, passar a ser regra obrigatória. Estabelece-se o famoso tripé análise didática/ensino/supervisão.
Com algumas variações (principalmente propostas pelos americanos), o modelo berlinês foi o que perdurou até a década de 50, quando Lacan começou a questionar a formação analítica, culminando na fundação da sua Escola em 1964. Ele sempre se indagou o que leva o psicanalista a autorizar-se como tal e como os analistas podem reconhecer-se uns aos outros. Além disso, também procurou esclarecer como se articulam o ensino e a transmissão em psicanálise.
Se o que ele vem a propor, então, não se atém a um modelo acadêmico, com exames e certificados de frequência - onde haveria uma equivalência entre o tempo cronológico da análise e os estudos - para a conclusão da formação, nem por isso ele abriu mão do rigor teórico e da exigência de um encadeamento lógico no ensino da psicanálise, o que acabou por levá-lo a uma teoria do final de análise e ao dispositivo do passe.
É sobre esse percurso, e até a fundação da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano, que irá se deter nosso estudo nesse semestre.
Coordenação: Andréa Rodrigues
Data: Toda segunda-feira, a partir de 13 de agosto
Horário: 20:00 h
Local: Sede do FCL - Fortaleza - Rua Leonardo Mota nº 1394
Sala 103 – Aldeota
Investimento: R$70,00 profissionais, R$35,00 estudantes.
Contatos: 32574494 e 9994-0161 – e-mail: andreahr@secrel.com.br
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