terça-feira, 29 de maio de 2012

Notícias do VII Encontro da IF-EPFCL



VII Encontro da IF-EPFCL
O QUE RESPONDE O PSICANALISTA? ÉTICA E CLÍNICA
6 – 9 Julho de 2012
Faltam 6 semanas para o VII Encontro!

Caros Colegas,

O VII Encontro traz a público uma notícia, um esclarecimento, um aviso e um lembrete neste início de semana:

Notícia: A Articulação das Entidades Psicanalíticas brasileiras foi convidada para participar da mesa “Da ética à política da psicanálise” que acontecerá durante o VII Encontro! Vários colegas de outras entidades psicanalíticas já confirmaram presença.
Para quem ainda não conhece o trabalho da Articulação, fica desde já sugerida a leitura do livro, Ofício do psicanalista: formação vs regulamentação, lançado pela Casa do Psicólogo, em 2009, a partir de textos recolhidos. Trata-se de um movimento de grande parte das entidades brasileiras que, há mais de dez anos, vêm assumindo a responsabilidade de responder aos diferentes ataques que nosso campo sofre no mundo atual. No lugar de se manterem em querelas intestinas, se sentam na mesma mesa em defesa da psicanálise que alguns querem tornar evangélica, outros querem regulamentar conforme as leis do estado, e outros ainda querem reduzir a uma mera folk psycholgy, uma psicologia popular – em particular, os que fazem do ser humano atual “um grande saco de neurônios” (conforme se expressa Alain Badiou, filósofo francês, numa entrevista que deu ao Nouvel Observateur, em abril próximo passado). Estaria a América Latina um passo atrás da Europa em relação àpsifagia que lá se verifica? Ou será que a América Latina tem algo a ensinar aos colegas europeus no que tange a defesa de uma prática sem abrir mão nem do rigor que sua ética exige, nem da verdade da causa freudiana que orienta sua clínica?

Esclarecimento: a Festa, domingo, 8 de julho:
Como divulgado, cada pessoa inscrita no VII Encontro já pode comprar seus convites para a festa, para si próprio e para seus convidados. Para garantir tais convites, solicitamos que sejam feitos os depósitos no Banco Itaú (341), agência 8395, conta corrente 01025-2, no valor de R$ 160,00 por convite. Assim que for feito o depósito, solicitamos scaneá-lo e enviar para rio2012ifepfcl@gmail.com. Pedimos que, por gentileza, verifiquem se chega resposta ao mail enviado, para terem certeza de que foi bem recebido. Qualquer dúvida, é só entrar em contato com este mesmo endereço eletrônico. Não será possível comprar ingressos na hora.
Está compreendido no convite:
1) acesso ao Clube Caiçaras: av. Epitácio Pessoa, s/n. Lagoa Rodrigo de Freitas – Rio de Janeiro. Traje: passeio.
2) bebidas: whisky 12 anos; vinho; caipirinha; cerveja e refrigerantes
3) coquetel frio e quente
4) 3 opções de pratinhos quentes
Todas as bebidas e comidas estarão disponíveis durante toda festa que inicia às 21h e termina à 2 horas da manhã.
5) a festa será animada pelo famoso DJ Marcos, com seleção musical internacional.

Aviso: ainda restam alguns lugares para alunos de gradução e trabalhadores da saúde, educação e justiça a R$ 380,00.
Para alunos de pós-graduação e membros de FCL, participantes que podem se inscrever em dois tempos – pagando R$ 380,00 pelo site e completando com mais R$ 220,00 no momento da retirada das credenciais no Encontro –, ainda restam 70 lugares.

Lembrete: Como divulgado no primeiro folder impresso, termina 5a feira, dia 31 de maio, a possibilidade de cancelamento da inscrição com 80% de restituição do valor pago. A partir do dia 1 de junho, não haverá mais restituição em caso de desistência na participação.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Espaço Escola e Cinema no Fórum









Espaço Escola

Convidamos a todos para nossa reunião do Espaço Escola.

Nesta ocasião discutiremos dois textos: de Antônio Quinet (em anexo) e de Colette Soler que foram apresentados no III Encontro Internacional de Escola que aconteceu em Paris, 2011. Os textos estão no link abaixo:

 http://www.champlacanien.net/public/docu/common/ep2011Actes.pdf
Fórum do Campo Lacaniano
Rua Leonardo Mota, 1394, sala 103 - Aldeota

Sandra Mara N. Dourado - coordenadora do Espaço Escola



Cinema e Psicanálise

Convite

Pantaleão e as Visitadoras, filme de José Lombardi baseado no livro homônimo de Mário Vargas Llosa.
Data: 26/05/2012
Local: Sede do Fórum do Campo Lacaniano de Fortaleza,Rua Leonardo Mota, 1394, sala 103.
Horário: 9:00h
Exibição do filme e debate com Magaly Ferreira Mendes - Psicanalista
Atividade gratuita e aberta ao público
Sinopse do Filme:

"Pantaleão Pantoja (Salvador del Solar) é um capitão do exército peruano encarregado de uma missão especial: levar um grupo de prostitutas através do rio Amazonas, de um campo militar para outro, a fim de aliviar o sofrimento dos soldados, há um longo tempo separados de suas esposas e namoradas. Mas quando Pantaleão se apaixona por Colombiana (Angie Cepeda), uma das prostitutas, ele se vê entre seus desejos individuais e a necessidade do cumprimento do dever"
(
www.adorocinema.com).

domingo, 20 de maio de 2012

VII Encontro da IF-EPFCL - Prelúdio 7



O QUE RESPONDE O PSICANALISTA? ÉTICA E CLÍNICA

6 – 9 Julho de 2012

Prelúdio 7:
Trabalho no Impossível de Dizer
Jairo GERBASE

Chamou minha atenção que só tão tardiamente (20/12/1977) Lacan tenha voltado a situar sua prática no impossível de dizer[1]. Isto me levou a perguntar: o que é dizer? Ele próprio responde: “dizer é diferente de falar”. E pareceu atribuir a ambos os parceiros de uma análise, de formas distintas, cada um desses atos. Disse, quase esquematicamente, assim: o analisando fala; o analista diz. Porém, neste mesmo momento, traduziu dizer por corte. E acrescentou que o dizer depende da fala e o corte da escrita, isto é, da ortografia. Em seguida, parecendo se corrigir, afirmou que tanto naquilo que diz o analisando quanto no que diz o analista, não há outra coisa senão escrita. Seu exemplo do dizer, nesta ocasião, foi: “il est art / il est tard”, o que com certeza exige que a intenção, ou seja, o sentido, dependa da ortografia. Eu mesmo recolhi um exemplo que creio ir nesta direção: - “Tá todo mundo com os olhos cheios d’água”, disse-me um analisando. – “De onde você tirou esta ideia?”, repliquei. -“Da música de Billie Holiday, Me, Myself and Eye/I”, respondeu. O analisando, ao falar, diz mais do que quer dizer, e o analista, ao ler esse mais, corta. Tudo isso os faz deslizarem no nó borromeano, quer dizer, no pensamento e até na extensão, isto é, no corpo.
Pesquisando o tema da interpretação ao longo deste último ano, retornei à edição em língua portuguesa do ensaio de Freud “A interpretação das afasias”. Dei de cara com a introdução que aqui evoco para precisar ainda mais o discernimento entre falar e dizer. O autor afirma que “a questão da afasia é em Freud bem mais subversiva que a descoberta nela, por parte de Jakobson, dos princípios da normalidade”[2]. Ele justifica de modo bem consistente que a palavra é ato, de tal maneira que não faz mais sentido discernir significante de ato. Diz que a estrutura da palavra é a do lapso, e que o sentido é o efeito que cai do ato de palavra. Ainda segundo ele, Freud designa de transposição (Entstellung) o fato de que o sentido não pode ser causa do significante, dando como exemplo o anagrama barre, que Lacan faz surgir da arbre saussuriana. Aí, o sentido não causa nada, tal como na afasia. O estudo do sintoma da afasia leva ao estudo do lapso, da piada, do sonho. Na fala, o erro testemunha a constituição afásica da palavra, e cada ato se constitui como falho. Não há ato fundamental. O dizer exorbita, não depende do sentido, mas da nomição.
Eu não entendia a diferença entre falar e dizer até ler o artigo “Freud e a enunciação”, de Todorov[3]. O autor demonstra que no artigo de Freud, "Recordar, repetir e elaborar"[4],  há dois modos de dizer: pode-se dizer com palavras, isto é, recordar, graças ao simbólico. Quando alguém chega ao limite do simbólico, ao limite do dizer, então não se cala, como Wittgenstein propôs, mas, ao contrário, diz em ato, repete. Todorov mostra que dizer em ato é outro modo de dizer e, a partir daí, estamos na ordem do real. O real não pode ser dito, a não ser em ato. Assim entendo quando Lacan afirma: "trabalho no impossível de dizer", isto é, na dimensão do real, do ato.
(15/02/2012)


[1] Jacques Lacan, “O  momento de concluir”, aula de 20 de dezembro  de 1977, inédito.
[2] Sigmund Freud, A interpretação das afasias. Um estudo crítico. Trad. port. Antonio Pinto Ribeiro, Lisboa, Edições 70, 1977.
[3] Tzvetan Todorov, Teorias do símbolo. Trad. port. Enid Abreu Dobránszky, Campinas, SP, Papirus, 1996.
[4] Sigmund Freud, “Recordar, repetir e elaborar” (1914). Artigos sobre técnica.Obras completas, Trad. port. Paulo César de Souza, Companhia das Letras, SP, 2010, vol. 10, p 199.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Seminário do Campo Lacaniano em Fortaleza - Maio










Seminário do Campo Lacaniano
O que é a clínica psicanalítica?
Os fundamentos da clínica psicanalítica

Convidada: Alba Abreu, psicanalista, AME, Fórum do Campo Lacaniano de Aracaju.   
Sábado 19/05, a partir das 9h

Local: Shopping Del Paseo, na Avenida Santos Dumont, 3131 –  Auditório Viscaya

Ana Laura Prates - coordenação nacional
Elynes Barros Lima - coordenação local
e-mail: 
elynesbl@gmail.com
tels.: (85) 8898-7288 e (85) 9603-7294

Inscrições no VII Encontro a R$380 - últimas vagas



JÁ ALCANÇAMOS AS 150 INSCRIÇÕES A R$ 380,00!!!

Como originalmente divulgado, tínhamos 150 lugares para as inscrições com desconto para alunos de graduação, trabalhadores da saúde, educação e justiça (instituições públicas e privadas). Essas vagas já foram completadas.
Mas em função de inúmeros pedidos, decidimos estender para 200 vagas as inscrições a R$ 380,00. Solicitamos que aqueles que se encontram nessa categoria se inscrevam imediatamente porque não será possível aumentar esse número de vagas e nem aceitar pedidos após completadas as 200 vagas. Se você estiver em dúvida sobre a categoria de sua inscrição, não deixe de solicitar uma avaliação pelo e-mail: mailto:rio2012ifepfcl@gmail.com
Lembramos que as pessoas que se inscreverem pelo site, via Pay Pal, podem parcelar seus pagamentos em 3 vezes sem juros, independente do valor da inscrição.
Aproveitamos para solicitar que os colegas já inscritos no VII Encontro, e também aqueles que pensam em se inscrever, enviem para as seções “Freud scribit” e “Lacan dixit” no site http://www.rio2012if-epfcl.org.br/ pequenas contribuições de suas leituras na obra de Freud e nos textos de Lacan que tenham relação com o tema do Encontro: “O que responde o psicanalista? Ética e clínica”.
Conforme divulgado no site, essas seções visam reunir pequenas passagens que desenvolvem os seguintes temas:
a interpretação como resposta do psicanalista | o ato psicanalítico em relação com a ética da psicanálise | responsabilidade clínica e política do psicanalista | clínica do ato | desejo e interpretação | bem dizer e gozo | a aposta clínica no sujeito e os discursos da contemporaneidade | psicanálise e crença | o psicanalista e a ciência | arte e psicanálise | psicanálise e os outros saberes | as respostas do analista às psicoses | ... e às toxicomanias | a criança na psicanálise | o psicanalista e o Real.

Você pode contribuir enviando e-mail para mailto:rio2012ifepfcl@gmail.com, escrevendo no assunto "Freud scribit" ou “Lacan dixit”. Não deixe de mencionar a referência e atenção para não ultrapassar 400 caracteres.
Aguardamos sua contribuição! Participe!

domingo, 6 de maio de 2012

VII Encontro da IF-EPFCL - Prelúdio 6


O QUE RESPONDE O PSICANALISTA? ÉTICA E CLÍNICA

6 – 9 Julho de 2012

www.rio2012if-epfcl.org.br rio2012ifepfcl@gmail.com


Prelúdio 6:

TRÊS RESPOSTAS DO PSICANALISTA

Vera POLLO


“O que responde o psicanalista? Ética e Clínica”, este título parece sugerir duas vias de abordagem de um mesmo tema: as respostas do analista tomadas privilegiadamente na via da ética ou na via da clínica. Não há clínica sem ética, é evidente. Mas será que se pode abordar a ética da psicanálise por outra via que não a clínica? E ainda: será possível separar a via epistêmica da via do gozo?

Se partirmos do escrito de Lacan, de 1958, “A direção do tratamento e os princípios de seu poder”, diremos que o dispositivo freudiano implica pelo menos três respostas do analista. Colette Soler[1] as nomeou na seguinte ordem: a promessa, em primeiro lugar; a demanda de dizer, logo em seguida; a interpretação, em terceiro lugar. O termo “promessa” se extrai do texto freudiano e se refere à importância do diagnóstico diferencial entre neurose e psicose. De acordo com Freud, não podemos prometer a cura da psicose. Mas podemos estender o termo/promessa ao próprio conceito de inconsciente, se o tomarmos, com Lacan, como o que “se situa nesse ponto em que, entre a causa e o que ela afeta, há sempre claudicação”[2]. Nesse sentido, a transferência é apenas promessa de análise, e a análise, promessa de passe, é também promessa de analista.


A primeira resposta do analista é a que enuncia “sim, o (a) aceito em análise”. O que nos traz imediatamente à lembrança a posição de Freud de não se fazer o garante da análise de Sidonie C., ou melhor, Margerethe Csonka-Trautenegg[3], a Jovem homossexual. Se considerarmos que só se pode formular uma questão desde que o não-saber tenha vindo delimitar, como uma moldura, o campo do saber, diremos que a primeira resposta do analista, primeiro sim ou não, vem ratificar, e não retificar, a existência ou não de uma questão indispensável à entrada em análise.


A resposta como “demanda de dizer” é a enunciação da regra analítica. Ao enunciá-la, o analista testemunhará até onde chegou em sua própria análise. Em contrapartida, a interpretação que irá valer como resposta está na dependência direta do que o analisante “imputa ao analista ser”. O que equivale a dizer que o efeito interpretativo da intervenção do analista é condicionado, de forma rigorosa, pelo lugar em que ele se encontra numa estrutura linguageira que não é a sua, mas a do analisante.


Em 1971, na “Introdução à edição alemã de um primeiro volume dos Escritos”[4], Lacan declara que “não há diálogo”, o que ele retoma no ano seguinte, na conferência “O aturdito”[5] como algo que o sujeito apreende no final da análise, não necessariamente na saída, mas, de todo modo, quando o analista já foi feito agente do discurso analítico, já está no lugar do objeto a, semblante por excelência. Pois sabemos que a associação livre se processa no discurso do mestre e a suposição de saber no discurso da histeria. Quando se está no laço que caracteriza o discurso do analista, laço a dois, então o sujeito se confronta às três dimensões do impossível: no sexo, no sentido e na significação.


Na dimensão do sexo, temos a verificação do impossível diálogo de um sexo com o outro, e até mesmo de “certo inconveniente para o diálogo no interior de cada (sexo)”[6]. Na dimensão do sentido, descobre-se que o sério é simultaneamente o serial e o cômico. “Fala sério!”, expressão idiomática em nossa língua, ressoa sempre entre o desafio e a ironia. É quase sinônimo de: “Diga a verdade!” Pergunto-me se não se trata do necessário retorno do falo imaginário na produção de sentido, este que se estende imperceptivelmente “do sublime ao ridículo.” Por fim, na dimensão da significação, revela-se que o insulto é a primeira e a última palavra do diálogo e que todo julgamento é fantasia. Nenhuma significação toca no real.


Vale lembrar que, no dizer de Freud, o número é o que há de mais propício, de mais seguro inclusive, para provar que alguma coisa se originou no inconsciente. Por sofrer uma série de determinações, porém todas elas para–além do eu, o número não é cômico, é significante sem sentido, signo de gozo.


Quanto à inversão do preceito “bem-fazer e deixar falar” em “bem-falar e deixar fazer”, operada por Lacan, diremos que ela se desdobra em outra, no texto de Televisão. Pois, enquanto Freud cita literalmente a máxima de Boileau :“o que se concebe bem, se enuncia claramente”[7], Lacan a subverte em “o que bem se enuncia, claramente se concebe”[8], isto é, faz seu caminho. Bem enunciada, a interpretação talvez “responda à interrogação profunda do sujeito [pois] é preciso, de fato, que o sujeito a escute como a resposta que lhe é particular”[9].


Desde 1953, Lacan observava que “a técnica viu a interpretação distanciar-se de seu princípio”[10]. Transformada em flogístico, fluía sem rumo ou direção. Foi preciso, então, que Lacan advertisse os analistas de que a interpretação não está aberta a todos os sentidos e de que, somente ao tocar na pulsão e promover o advento do significante, “algo, de repente”, interrompe a repetição e possibilita a tradução”[11]. Toda interpretação tem a ver com o laço entre a palavra e o gozo, demanda trabalho e consiste no suplemento de significante que o analista introduz no discurso do analisante[12].


Com Soler[13], podemos separar duas vertentes da decifração: aquela que constitui a série dos signos e a que chega ao sens congru, sentido que se ajusta, que convém exatamente a uma determinada situação, portanto, que põe um limite na operação de decifração. Por exemplo, aquele que permitiu que Freud enunciasse a propósito da análise de Ernest Lanzer: “o sujeito era um rato”. Limite que não corresponde necessariamente ao fim da análise, mas assinala a travessia da fantasia, separando a vertente-sujeito – sempre indeterminado no deslizamento das cadeias significantes – da vertente-objeto, na qual o sujeito sofre uma determinação absoluta. Resta o nó do ininterpretável. Ao nos percebermos nele, é sinal de que estamos fora. Nele, a castração reiterada será também reiteração do ato de entrada, agora na saída.


25 de outubro de 2011.




[1] “Interpretação: as respostas do analista” in Opção Lacaniana. Revista Brasileira Internacional de Psicanálise, n.13, agosto de 1995.
[2] (1964) O Seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1985, p. 27.
[3] Cf. Rieder & Voigt. Desejos secretos. A história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
[4] Em Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003, pp.550-556.
[5] Idem, ibid., pp.448-500.
[6] Idem, ibid., p.489.
[7] (1900) “A interpretação dos sonhos” in Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1972, vol. V.
[8] (1973) Televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1993, p.77.
[9] (1953) “Função e campo da fala e da linguagem” in Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998, p. 292.
10] Idem, ibid., p. 290-291.
[11] (1958) “A direção do tratamento e os princípios de seu poder” in op. cit., p 599.
[12] (1971-72) Le savoir du psychanalyste. Entretiens de Sainte-Anne, lição de 4 de maio de 1972.
[13] (1996) “Interprétable et ininterprétable” in Les feuillets du Courtil. Publication du Champ freudien en Belgique. N.12, junho de 1996.