segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

ABERTURA DO ESPAÇO ESCOLA 2018 - Nós da política

No dia 15 de março (quinta-feira), nossa convidada Glaucia Nagem (membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano e do FCL - São Paulo) fará a abertura do Espaço Escola deste ano, com o tema "Cartel na política da Escola: bricolando voltas, cortes, costura, bordas, furos".

A atividade é gratuita e aberta a todos os interessados!
Data: 15/03/2018 (quinta-feira)
Horário: 20h30
Local: sede do FCL-Fortaleza
Coordenação: Lia Silveira – delegada do FCL-Fortaleza (2017-2018)
Mais informações: (85) 9 8787-1973

Texto de apresentação da atividade (retirado do Cordel 2018):

“O plural de nó, somos nós”
(Alessandro Sales. O Risco dos Instantes, 2000)

O Colegiado dos Representantes da Internacional dos Fóruns do Campo Lacaniano (CRIF) lançou, este ano, uma proposta de debate, tomando como norteadora a pergunta “Qual política para o Campo Lacaniano?”. A proposta veio acompanhada de algumas considerações que retomamos aqui. Elas afirmam que, do ponto de vista teórico, nossa orientação recusa o imperialismo do pensamento único, considerando a singularidade dos gozos, e se pergunta: como esse campo não unificável pode se ordenar na sociedade? Do ponto de vista da práxis, a carta do CRIF lembra que os psicanalistas, desde Freud, sempre se posicionaram publicamente acerca de questões políticas. No entanto, coloca-nos uma questão: “as tomadas de posição políticas dos analistas são extraídas da lógica do discurso analítico, como eles pretendem, ou simplesmente de suas opções sintomáticas?”.
Instigados pelas questões levantadas pelo CRIF e situados no nosso próprio espaço/tempo, tanto no que diz respeito à experiência da Escola como às questões político-sociais que o Brasil atravessa, elaboramos esta proposta de discussão para o Espaço Escola de 2018 com o tema “Nós da política”. Fazemos uso da homofonia do significante “nós” para situar ao mesmo tempo: a) o lugar que cada um de nós ocupa nesse campo da política e do gozo singular; b) os nós da política como aquilo que faz problema, inquieta; c) os nós como aquilo que faz laço, laço social no discurso e, também o nó como elaboração topológica de Lacan para demonstrar o real em jogo na experiência. Convidamos todos os interessados a juntar seus nós nesse debate.

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